sábado, 27 de fevereiro de 2010

Um pouco de nós

Conhecemos - nos da maneira mais incrível possível, por o menos para mim. Nada, mesmo nada, diria que nos íamos apaixonar.
Não passava de um simples rapaz, para mim era igual a todos os outros - um rapaz.
As conversas, trouxeram uma certa curiosidade e interesse para saber mais. Conheci a sua história de vida, uma história complicada e triste, algo que nunca tinha lidado até aquele dia. Uma história totalmente diferente da minha, um mundo ao contrário do meu mundo mas não me assustei nem um pouco. Comecei - o a ver, como um guerreiro e como um homem vivido, novo mas já com muitas experiências angustiantes na sua vida.
A sua história aproximou - me bastante dele e ele de mim. Talvez por termos tido uma vida totalmente diferente, criamos um enorme interesse a volta disso.
O interesse, foi passando a apoio e a confidências. Começou a existir uma ligação especial. Comecei a sentir - me totalmente depende dele e da sua voz. Começamos a partilhar ideias do futuro, histórias e até amor que foi crescendo aos poucos. Nem queria acreditar. Éramos e somos tão diferentes (...)
Desde o inicio soube da sua história e cedo habituei - me a ideia de lutar por ele, apenas eu.
E assim continuo a lutar (...) Não me arrependo desta minha escolha.
Hoje, por motivos do seu passado, estamos ainda mais separados, um telefonema, no máximo de 5 minutos, todos os dias, é que me dá forças para continuar.
Sinto - me fraca sem ele, sinto - me aterrorizada por saber no lugar onde ele se encontra. Sinto - me pequena por não o tocar e por não conseguir melhorar a situação no qual ele se encontra. Em muitos momentos, o meu pensamento voa e dou por mim a pensar nele. Rezo para o tempo passar rápido, todos os dias acordo e sei que vou falar com ele, sei que vou ouvir ele a chamar - me de " narizinho " e sei que a noite vou chorar ...